terça-feira, 27 de março de 2007

Será que eles estão certos?

Recebi por email, vamos lá, é muito texto, mas vale a pena:

Será que eles estão certos?

Stacy Sullivan, primeira gerente de recursos humanos da Google, lembra da primeira vez que os fundadores da empresa a fizeram quebrar um paradigma.

No seu segundo dia de trabalho, no final de 1999, Page e Brin - fundadores da Google - apareceram em seu escritório com a sugestão de transformar a sala de reuniões em uma creche para cuidar dos filhos dos funcionários.

Sullivan ficou horrorizada com a idéia de quebrar tudo na sala de reuniões.

A idéia parecia "não apropriada" para um ambiente de trabalho corporativo.

Além disso, somados TODOS os filhos de TODOS os funcionários da Google naquela época, você chegava ao incrível número de 2.

"Depois que eu expus todos os argumentos que eu conhecia, Page e Brin olharam para mim e disseram,

- Legal, mas por que não podemos transformar a sala de reunião em uma
creche?'".

Com esse ESPÍRITO quebra tudo, a Google acaba de ser escolhida - primeira de muitas futuras vezes

- O MELHOR LUGAR PARA SE TRABALHAR NOS EUA!!

Ou seria melhor dizer, O MELHOR LUGAR PARA SE VIVER NOS EUA?

Comida não falta. Sergey Brin, fundador da Google, acredita que o funcionário da empresa não pode trabalhar distante mais que 150 metros de uma boa cafeteira repleta de comes e bebes saudáveis. Dito e feito.

Sujou a roupa?

Leva para o escritório!

A lavanderia da Google fica aberta 24 horas.

Tá precisando trocar o óleo do carro? Enquanto trabalha, a oficina da Google dá um tapa no carango. Se estiver sujo, o lava carros da Google dá o toque final.

O verão tá chegando e você quer entrar no shape? Dá uma passada na big huge academia de malhação da Google. Tá faltando motivação para malhar? O Google subsidia o personal trainer.

Tá estressado? Passa na sala de massagem do escritório. Já domina o
inglês? Inscreva-se nas aulas de Mandarin, Japonês, Espanhol e Francês.
Chegou o dia de comemorar o aniversário de casamento com a patroa? A
equipe de concierge da Google faz a reserva para o jantar no melhor
restaurante da cidade.

Quer comprar um carro novo? Se escolher um carro híbrido, a Google te dá
US$ 5 mil doletas para comprar o carro. Você conhece algum amigo que se
encaixa naquela posição recém aberta na Google? Se a companhia fechar
negócio com o cidadão, o googleniano leva 2 mil dólares para casa.
Nasceu o filhote? PARABÉNS! A Google te dá 500 dólares para bancar os
gastos extras com o pimpolho nas primeiras quatro semanas. Sente-se sozinho e
deseja fazer novas amizades? Compareça as festas TGIF (Thanks God Its
Friday!) onde o networking rola solto.

Tá cansado de dirigir até o escritório da Google?

Sem problemas, o ônibus da empresa pega você em uma das dezenas de
paradas pela cidade.Ops, não viu nenhuma novidade nesse benefício?

E se eu te disser que todos os ônibus da Google são equipados com rede
sem fio wireless para você se conectar a web no caminho para o escritório?
Melhorou?

E tem mais, cada um dos 10 mil funcionários da Google tem direito a:
* Ficou doente, fica em casa. O funcionário tem "sick days unlimited".
* Passeio anual grátis em estacão de ski, todas as despesas pagas..
* Fantástica Série de Palestras semanais com FAMOSAS e RELEVANTES
personalidades.
* Comida grátis.
* Equipe grátis de médicos residentes.
* Piscina, quadra de vôlei, paredes para escalar, scooters e mídia
centers.
* 20% do tempo de trabalho livre para se dedicar a projetos FORA DO
TRABALHO.

A Google oferece tantos benefícios aos googlenianos, que o difícil não é
trazer o funcionário para o trabalho, mas mandá-lo embora para casa. A
turma simplesmente não tem motivos para ir embora!

Até quem não trabalha na Google quer conhecer a organização por dentro.
Mikhail Gorbachev, Margaret Thatcher e Muhammad Yunus são algumas das
celebridades que passaram por lá recentemente para aprender alguma
coisa.

"A Google não é uma empresa convencional. Nós não temos nenhuma intenção de sermos uma!"

" Primeiro parágrafo da lendária carta assinada por Page e Brin
distribuída para os potenciais acionistas da Google pouco antes
de abrir o capital da empresa em 2004.

Fazer esportes, assistir a palestras interessantes, ter acesso 24x7 a
internet, comida saudável a qualquer hora do dia, ajuda para resolver
com tranqüilidade os pequenos grandes problemas da vida (lavar roupa e
carro,melhorar de um resfriado ou cuidar dos filhos, conhecer novas
pessoas) existem por um único motivo: ATRAIR E RETER OS MAIS INTERESSANTES SERES HUMANOS DO PLANETA. Seres Humanos que querem mudar o mundo, não amadores que procuram por uma boa teta para mamar.

A Google não é um clube de campo paizão. Eles não estão relaxados. Eles
querem mudar o mundo, "Organizar, disponibilizar e tornar útil toda a
informação disponível no mundo". A turma da Google não vive para
escrever códigos ou vender links patrocinados, eles tem uma causa e
estão com pressa.

A Google oferece benefícios para provocar o SENSO DE URGÊNCIA e não a
complacência nas pessoas.

Cada benefício é escolhido a dedo para estimular a mente criativa de
todos nós.

Esse espírito quebra tudo da Google atraiu muito talento e muito
dinheiro nos últimos anos. Hoje, dinheiro não é problema para a Google.
Com apenas 8 anos de idade, a empresa fatura mais de 10 bilhões de dólares
por ano.

O valor de uma única ação ultrapassa 483 dólares!!!! Eles tem mais de 10
bilhões de doletas na poupança para investir, comprar, reformar,
inventar o que quiserem!!!! Eles têm todo o dinheiro do mundo para comprar
o maior e mais confortável escritório do planeta, entretanto, os
funcionários da Google trabalham "apertados" em cubículos próximos uns dos outros, simulando o permanente ambiente de sala de estudo de faculdade onde os fundadores começaram a empresa.

A indústria de tecnologia é privilegiada. Talvez por ser uma indústria jovem, liderada por pessoas jovens (Bill Gates e Steve Jobs) - muitas vezes sem nenhuma experiência em mega corporações regradas e engessadas -,que negam, renegam e desprezam as regras medíocres do mundo corporativo que CASTRAM a criatividade do SER HUMANO.

segunda-feira, 26 de março de 2007

Jovem californiano transmite a própria vida 24h na web

Interessante...

26/03/2007 - 09h47
Jovem californiano transmite a própria vida 24h na web
Publicidade da Ansa, em Nova York

Passar as 24 horas do seu dia sob os olhos de uma webcam, financiado pelos produtos que consome diante dos internautas indiscretos. É isso que faz Justin Kan, um jovem de São Francisco, que decidiu transmitir ao vivo a própria vida em um site.

O projeto "Justin.tv" foi concebido desde o princípio como um empreendimento comercial, a partir da fundação de uma sociedade gestora: a "Justin.tv Inc". O jovem californiano --no ar há quatro dias-- já pode contar com pelo menos dois patrocinadores, que pagam para que Justin use o produto deles na vida cotidiana.

"Muitas novas ofertas chegam a cada dia", afirmou Emmett Shear, co-fundador da sociedade e amigo de Justin.

Por sua vez, o protagonista do site diz não temer a perda de sua privacidade. "Sobretudo as pessoas mais velhas estão preocupadas com questões de privacidade. Não estou preocupado que as pessoas me vejam ir ao banheiro", disse Justin.

Uma novidade em relação a experimentos semelhantes já realizados na web -- como "JenniCam", o site que de 1996 até 2003 mostrou a vida de uma estudante 24 horas por dia -- é o fato de que os usuários são ativamente encorajados a participar do show, e a consumir tal bebida ou vestir tal jaqueta.

Entre as possibilidades de interação, o site mostra o número de celular de Justin e o rapaz atende "ao vivo" as ligações de seus fãs. Além disso, uma agenda virtual mostra os lugares e horários das tarefas cotidianas de Justin -- caso alguém deseje encontrá-lo pessoalmente.

domingo, 18 de março de 2007

A regra dos 10, 20 e 30 do Power Point

Existe um texto do Guy Kawasaki que fala sobre a regra dos 10, 20 e 30 das apresentações do Power Point, adotei o método imediatamente.

Resumidamente, é o seguinte:

- No máximo 10 slides:
Deixe a apresentação a mais concisa possível para que ela dependa da sua presença na apresentação. Se o power point for tão auto-explicativo que você não precisa estar junto, parabéns, você pode entrar pra academia de letras. Até lá, faça slides com a idéia geral e explique com suas próprias palavras o que deve ser dito.

Aliás, se você colocar muito texto, vai acabar lendo o que está escrito no slide e o cara que está te ouvindo vai pensar: "Ei, ele está lendo o que está no slide... sabe de uma coisa, vou ler tudo antes dele e usar o resto do tempo pra pensar naquele bifão do almoço, que está me esperando"... e você perdeu uma grande oportunidade.


- Use no máximo 20 minutos:
Você deve tentar explicar as principais idéias em apenas 20 minutos. Parece pouco? são 2 minutos por slide. Experimente ficar em silêncio durante 1 minuto, de olhos fechados. Eternidade, não? Veja quantas palavras você consegue ler em 2 minutos. Aposto que se começar a ler lá de cima, já chegou aqui em 2 minutos. E já apresentamos várias idéias.

Mesmo que você consiga reservar 1 hora com o cliente ou com o diretor, você vai levar uns 15 minutos pra instalar o projetor (caso esteja usando um PC), e, na melhor das hipóteses, você apresenta em 20 minutos e ainda tem o restante do tempo pra fechar o negócio, tomar um café e responder perguntas.


- Use a fonte 30:
Ok, parece grande demais? então a sugestão que ele dá é pegue a pessoa mais velha da reunião e divida a idade dele por 2. Esse é o tamanho da fonte ideal para se utilizar. O motivo pelo qual as pessoas usam fontes pequenas, é porque as apresentações têm muito texto.

Como você vai escrever o mínimo necessário, então não precisa ser tímido com as fontes. Escreva para as pessoas lerem, não para elas pedirem a apresentação pra você no final.


No final, a única coisa que você quer ouvir é:

- Quais os próximos passos?
- Quando podemos começar?
- Poderia repetir a apresentação semana que vem para nossos superiores?

... e nunca:

- Você me manda a apresentação por email?
- Qualquer coisa, entramos em contato.
- ... já terminou?

Mercado do futebol

Estava assistindo ao jogo de futebol hoje à tarde e finalmente algumas coisas ficaram mais claras pra mim:

- o mercado de futebol é como o mercado de ações. Um jogador nada mais é do que um ativo financeiro, que, se bem administrado, gera um lucro tremendo para um clube. Imagine um jogador que é contratado por 10.000 reais e vendido por 5 milhões de reais. São tantos zeros depois do 1 que a porcentagem fica bastante atraente, não?

- tirando o Rogério Ceni, acho que não existe um jogador mais que se identifique com um clube, que seja um herói para um time. Evidentemente, isso se deve mais por culpa do clube do que do próprio jogador, afinal o clube não se mantêm apenas com os contratos de TV e venda de ingressos: ele tem que vender jogadores.

- aí vemos um fenômeno de jogadores trocando de times o tempo inteiro e o time que você realmente torce, parece que acaba perdendo a identidade. É possível que se crie uma legião de torcedores de um jogador? Por exemplo, você assistiria um jogo do Barcelona sem o Ronaldinho Gaúcho? Bom, eu assistiria o Ronaldinho Gaúcho jogando até mesmo se fosse no campeonato ucraniano, no Dinamo Kiev.

- você já viu a propaganda de um time de futebol na TV? Tipo, associe-se ao Atlético mineiro? Ao Paraná Clube? Ao Remo? Mas você já viu uma propaganda do Kaká tomando guaraná Antártica, dos jogadores brincando com a bola na propaganda da Nike...

- será que temos um filão publicitário inexplorado nos times de futebol? Por que os times não se tornam marcas de verdade e aprendem a ganhar dinheiro?

... só pra pensar um pouco, depois de um jogo medíocre entre Ituano e Santos...

quinta-feira, 15 de março de 2007

Como formular contratos de freelancer

Trabalhei como freelancer para alguns sites.

Se você procurar temas sobre contratos, vai encontrar uma porção deles. Mas uma coisa que os textos não explicam claramente é como lidar em situações que:

- Você consegue um job de freelancer, geralmente e frequentemente com pessoas do seu convívio pessoal, casos em que é muito difícil separar o pessoal do profissional. É o famoso caso do amigo que indicou o amigo...

- Você não tem empresa jurídica e qualquer contrato que você formule fica na informalidade, pois você não emite nota pra poder ganhar um pouco mais no suado job com retorno super baixo.

- O escopo não está bem definido e você decide se aventurar no trabalho, pois precisa da grana. O trabalho dura 18 meses, sendo que o valor inicial estava estimado para 1 mês de trabalho. O barato sai caro...

- Você trabalha eternamente em refações, pois o cliente não sabe bem o que quer.

- O cliente simplesmente some após a entrega do primeiro layout.

bom, fora os casos de falta completa de caráter como o último caso citado, é bem provável que você consiga eliminar 100% dos problemas não fazendo o trabalho, hehe, : )

mas como existe a necessidade, documentar é preciso. Consiga uma nota, compre uma se for necessário. Faça as negociações com base na clareza e estabeleça os termos de entrega.

O que é considerado uma entrega? Um wireframe, um draft, uma pesquisa inicial, uma referência... estabeleça as etapas do projeto e os critérios que consideram uma entrega realizada.

Pergunte muito no briefing inicial, veja mais dicas de como aprovar um layout.

Cobre uma entrada. 10, 20 ou 30%, o ideal, diria que é 30%. É o suficiente para o cliente não fugir, e para te motivar para realizar o trabalho.

E conversa. Bastante conversa. Não deixe as dúvidas resolvidas nas entrelinhas... talvez assim, você consiga minimizar alguns dos problemas que rondam o mundo dos freelancers...

Quando trocar de emprego?

Essa é uma dúvida cada vez mais recorrente nos dias de hoje, não?

De acordo com o Max Gehringer (estou escrevendo o nome de cabeça, me perdoa a falta de alguma consoante), você deve trocar pelo menos 5 vezes de emprego durante toda a sua vida. Não que você deva, mas que as estatísticas dizem assim.

O que te motivaria trocar de emprego?

- Um salário maior?
- Um desafio compatível com a sua capacidade?
- Uma mudança de local?
- O trabalho se tornou rotina?
- Não aguenta seu chefe?
- Não aguenta seus subordinados?
...

São vários os motivos, não? Pois é, mas e aí, o que tomar como base no momento de uma decisão?

Eu faria as seguintes perguntas, e as perguntas certas sempre ajudam bastante:

- Qual a minha perspectiva aqui na empresa?
- Onde quero estar daqui a 5 anos?
- Quais as minhas principais habilidades e virtudes?
- Gosto do que faço? Faço bem o que faço? O que gostaria de fazer, melhorar, desenvolver?
- Alguém depende da minha renda atual?
- Tenho propostas de outras empresas?
- Como está o meu networking?
- Tenho uma reserva financeira para 3 meses sem trabalhar?
- Onde está meu terno de entrevistas?


... bem, essas perguntas (e muitas outras também) funcionariam pra mim. Quais seriam as suas perguntas?

Lançamento do novo site da Midia digital - teste do clipmarks

Mídia Digital no Portal da Propaganda

A Mídia Digital, empresa especializada em comunicação on-line, ingressou no Second Life, com arquitetura projetada pelos próprios designers da agência e localizada virtualmente na ilha Berrini. A agência é a primeira do sul do País a participar do ambiente que simula o mundo real, com o objetivo de oferecer serviços também virtualmente. A principal ação da Mídia Digital é auxiliar outras empresas entrarem no endereço por meio da criação da estratégia, arquitetura física, on-line e social das organizações, além de peças publicitárias e o posicionamento dessas dentro do ambiente virtual. Também pretende expandir seus negócios promovendo palestras com profissionais e eventos no Second Life. Inicialmente, a sede on-line conta com um profissional para apresentar a empresa e começar a realizar os primeiros negócios.

 powered by clipmarks

quarta-feira, 14 de março de 2007

Got milk?

Joguinho sensacional que, apesar de não ter uma relação direta com o tema publicidade e propaganda, é uma ótima diversão por alguns minutos na hora do almoço:

http://www.gettheglass.com

Brainstorm

Seria bastante importante que, para qualquer tipo de problema, pudéssemos fazer um brainstorm.

Aí você entra numa agência ou conversa com seu colega publicitário e pergunta: "Você faz brainstorm" e ele "mas é claro que sim!".

Cerca de muitos porcento de brainstorms (informação baseada na convivência em empresas e agências) não são feitos da forma correta.

Ok, você é chefe, chega numa reunião e diz: "Vamos fazer um brainstorm sobre máquinas fotográficas. Quero um produto barato e com as funcionalidades x, y e z!". Pronto, você acabou de matar o brainstorm.

Mais um exemplo: Reunião surpresa, acabou de fechar um contrato interessante, reúne toda a equipe e diz: "Pessoal, acabamos de fechar com essa empresa de lenços umedecidos! só vamos sair daqui com no mínimo 20 idéias!" Há de concordar comigo que esse brainstorm não vai dar muito certo (a não ser, é claro, que você tenha somente talentos em sua maravilhosa equipe de criativos).

Não que seja necessário um tempo para se ter idéias, mas elas costumam aparecer quando menos esperamos, certo? Mais ou menos... elas vêem em momentos inesperados, mas já estamos preparados para quando tivermos uma idéia, termos uma aplicação prática para elas.

O maior incentivo para um brainstorm é um problema. Exponha o problema e deixe vir as soluções. Não corte nenhuma idéia. Coloque papel, revistas, canetas, giz de cera, acesso à internet na sala do brainstorm.

Quais os papos mais criativos, os em volta de uma mesa de reuniões, ou em volta de uma mesa de um bar. Qual a diferença? No bar você está entre amigos, tem total liberdade para se expressar e falar besteira sem ser reprimido. Está num ambiente propício para a conversa solta.

Por que não transformar sua sala de reuniões em salas de "brainstorm"? Quem você deve chamar para uma seção de brainstorm? Todo mundo! (que tiver interesse em contribuir livremente, sem reprimir outros participantes, que queira ajudar a solicionar um problema).

Um passo-a-passo, faria um brainstorm da seguinte forma:

Estabeleça um horário para pirações: um louco que viaja e fica na viagem não produz algo pra humanidade, vai pro hospício. Sugestão: 1 hora.

Exponha o problema claramente, com referências passadas, o que aconteceu de errado e o que se espera com a solução. De forma abrangente a princípio. E deixe rolar as idéias.

Cole as principais na parede. Não se preocupe em ficar anotando tudo, apenas as linhas gerais das idéias.

Separe as principais idéias, a melhor idéia é a que for comprada por todos.

Aí vem a etapa racional do processo... mas que não é parte de um post sobre Brainstorm... : )

Blog de Search Marketing

Se você pretende se aventurar no mundo de Search Marketing, alguns conselhos:

- Aprenda inglês: as principais informações estão lá fora. O que tem por aqui geralmente é cópia do que acontece lá fora.

- Leia muito. As principais informações estão em blogs, sites de empresas, etc. Compre livros apenas se você não tiver acesso constante à internet, ou queira ler na praia ou na chácara, pois eles meio que repetem o que está online.

- Se estiver procurando referências no Brasil, leia o que esses caras têm a dizer, são os pioneiros, os melhores e maiores do ramo nacional: http://idgnow.uol.com.br/internet/searchnow


E o principal, o segredo não está nas regras, está na interpretação e análise delas, ok? boa sorte!

A arte da inovação

Tenho algumas sugestões para leitura sobre inovação:

- A arte da inovação, relata alguns fatos, cases e métodos da IDEO, agência de Design norte-americana. Não gosto de atribuir títulos: a maior agência de design do mundo, ou a mais criativa agência do universo e Madagascar, mas acho que o livro vale a pena pelas dicas simples e pelo texto de leitura agradável que ele proporciona.

- Blog do Guy Kawasaki. O Guy era um ex executivo da Apple, que hoje é um Venture Capitalist. Ele relata em seu blog algumas dicas sobre o título muito usado: "A arte da inovação". Este texto não é recente então você vai ter que procurar nos históricos do blog. De qualquer forma, toda o esforço para a busca não será em vão, principalmente pela regra dos 10, 20 e 30 do Power Point. Comecei a aplicá-la e te digo: Funciona!

Você deve estar pensando: põe o link aí!

Os tesouros sempre são mais difíceis de encontrar. Se você se esforçar, chegará no conteúdo, vai ler e me agradecer depois. Se eu simplesmente colocar o link, você vai clicar lá, scannear a página com seus olhos e esquecerá essas dicas para sempre.

Depois me diz o que achou e/ou novas referências.

Estudantes e Festivais

Estudante de publicidade: não deixe de ir a festivais. Vá a Gramado, vá à Morretes, vá a mostras de cinema, fotografia, arte, litografia!

Vá a feiras também! Feiras de comunicação, de fornecedores, de gráficas... talvez você encontre alguma novidade do meio, uma referência bacana de arte. Pode até conhecer alguém interessante para um trabalho futuro, aumentar seu networking e sua lista de freelancers.

É um meio que os contatos são muito valiosos. Saber quem faz o quê é o que faz a diferença muitas vezes na perseguição por uma nova conta.

E são nesses lugares que você vai encontrar esses contatos. Se você já trabalha, tente uma viagem de alguns dias pela empresa. Tente uma escapada da rotina para ouvir pessoas inteligentes, esforçadas e que fazem a diferença.

Pois, por pior que seja o filme, a obra ou a peça, a diferença do cara que está lá com a bunda na vitrine, é que ele está tentando fazer a diferença e buscando seu lugar ao sol.

Mais conteúdo colaborativo

Deu no BlueBus:

"A MTV criou uma categoria de conteudo produzido pelo usuario no seu MTV Movies Awards. Vai premiar a melhor paródia de filme de 2006. O vencedor da nova categoria, 'Best Movie Spoof', será anunciado em 3 de junho, durante o evento transmitido ao vivo pela emissora. Os parceiros na iniciativa sao o produtor Mark Burnett ('Survivor' e 'The Apprentice') e o Yahoo, que vai hospedar um microsite para onde os usuarios poderao mandar suas parodias."

domingo, 11 de março de 2007

Quais as novas tendências na publicidade?

Já escrevi 2 posts sobre esse assunto:

- Usuários criando conteúdo pra você.

- Usuários distribuindo esse conteúdo para você.


Ou seja, o futuro da publicidade é um cara com uma boa idéia e muitos amigos. Saber em qual rede social divulgar a sua marca fará toda a diferença.

O que é marketing viral?

Segundo a wikipedia: O marketing viral e a publicidade viral referem-se a técnicas de marketing que tentam explorar redes sociais pré-existentes para produzir aumentos exponenciais em conhecimento de marca, com processos similares a extensão de uma epidemia. A definição de marketing viral foi cunhada originalmente para descrever a prática de varios serviços livres de email de adicionar sua publicidade ao email que sai de seus usuarios. O que se assume é que se tal anuncio alcança um usuario "susceptivel", esse usuario "será infectado" (ou seja, se ativará uma conta) e pode então seguir infectando a outros usuários susceptiveis. Enquanto cada usuario infectado envía o email a mais de um usuário susceptível por média (ou seja, a taxa reprodutiva básica é maior que um), Os resultados "standard" em epidemiología implicam que o número de usuários infectados crescerá segundo uma curva logística, cujo segmento inicial é exponencial.

Ou seja, mais ou menos o que escrevi ali embaixo: fazer com que os outros trabalhem para você. Pegue este link e distribua para mais 10, se eles distribuirem para mais 3 cada e assim por diante, pronto, você tem uma campanha viral.

Não confundir com spam. Se você ameaça uma pessoa com um famoso: "Você vai ter azar pro resto da vida se não passar isso adiante"... você não está fazendo um viral... está sim é perdendo um amigo, ou entrando na lista de indesejados da caixa de email.

Banners e pesos

Sabe qual a média para veiculação de um banner, em Kbs? entre 10 e 15. Alguns formatos são de 8 kb. Full banner... se você trabalha com imagens, sabe mais ou menos o que isso significa, não?

Fontes trabalhadas, fotos, cores, boa definição, animações, call to action. Tudo tem que estar otimizado. Existem alguns mágicos no setor que até conseguem otimizar uma imagem, vetorizar uma imagem, usar fontes com poucas curvas, e aí até conseguem um resultado "satisfatório" dentro dos míseros kbs...

Como melhorar a publicidade online, tendo esses limites? Acho que esse ponto seria um interessante de termos uma "revolução" 2.0. Que tal formatos diferenciados? Com uma vinculação com o conteúdo, relacionado com o histórico de navegação, com os cliques em anúncios anteriores, com possibilidade de qualidade maior de imagem, fontes, interação?

Não há dúvida que links patrocinados estão crescendo, assim como os programas de afiliado para a web.

Voltimeia me deparo com um banner bacana sendo veiculado, mas 98% das vezes fico com pena do designer, flasher, photoshoper que ficou ali dias e dias, estragando a peça perfeita pra chegar nos 8kbs... começo um manifesto aqui para uma revolução nos formatos publicitários! E você?

sexta-feira, 9 de março de 2007

Briefing aprovado. E agora?

ok, você tem que entrar com um job na criação. Muita calma nesse momento: você vai lidar com uma das profissões mais delicadas que existem no mercado de trabalho.

Uma das piores coisas, desde a segunda série é ouvir: nossa! que feio isso aí que você fez! E o desenho era algo maravilhoso, aquela árvore com maçãs vermelhas, casinha com chaminé e boneco palito. Imaginou o desenho?

Pois é, imagine que esse último parágrafo fosse o briefing. São milhões de maneiras de se resolver essa imagem e provavelmente cada uma das pessoas que você pedir pra desenhar isso vai fazer de forma diferente. E óbvio: todas estarão certas!

Numa discussão sobre uma peça, tente expor argumentos racionais. Eles são os melhores para aprovar ou reprovar uma peça. Peça para que o diretor de arte defenda a peça pra você. Se ele conseguir fazer isso de forma satisfatória, muito bem, adicione mais alguns features e você estará pronto.

Caso ele não consiga fazer isso, tente atribuir fatos do briefing: "tem uma casa? tem uma árvore? é uma macieira?" Não pergunte coisas como: "O que você quer dizer com isso?" ou "Você acha que o público-alvo vai entender?" Essas são respostas que nunca serão respondidas dessa forma. Isso você só vai saber ou com pesquisas ou com risco.

E quem tem medo de arriscar sempre vai ter o briefing aprovado... mas vai acabar caindo naquelas situações que a liberdade de criação vai sendo tolhida pouco a pouco.

Layout defendido pela criação? Mostre pra mais algumas pessoas, faça testes internos. Se ouvir uns 2 ou 3 "du caralho", prepare o power point, as pranchas, coloque aquela camisa bacana e boa sorte na frente do cliente!

Web 2.0 Bullshit generator

Então vem um cara e cria um script que gera as palavras do seu plano de negócios pra web 2.0, só na web mesmo... (A partir do link abaixo, experimente entrar no web 2.0 logo generator, pra criar a sua logomarca pro seu serviço de web 2.0, além de outras funcionalidades interessantes...

http://emptybottle.org/bullshit/

quinta-feira, 8 de março de 2007

Faça os outros trabalharem por você

Uma empresa cria um fórum com um tema único, reunindo uma porção de pessoas de determinado nicho para gerar conteúdo especializado para esse site.

O site começa a crescer e procura algumas modalidades para se sustentar. Começa a veicular alguns anúncios de programas de afiliados e aí já começa a lucrar com alguns reais provenientes de cliques.

O fórum continua a crescer, as discussões e debates começam a gerar um conteúdo bastante rico e os buscadores começam a indexar o conteúdo. Mais e mais usuários deste nicho específico começam a acessar este site gerando ainda mais conteúdo.

Algumas empresas começam a se interessar na base de usuários desse nicho, afinal, um público focado em determinado assunto deve estar interessado em um determinado produto. Começam outros anúncios mais focados, algumas seções do fórum tornam-se patrocinadas por empresas e o faturamento começa a aumentar.

Com conteúdo extremamente relevante e alguns anos depois, você decide vender esse site por 1 milhão de reais, investindo nele apenas 30 reais por ano, mais hospedagem e algumas horas de administração por dia. O restante do trabalho: todo feito por usuários.

Parece um modelo bacana? Um site de mapas norte americano acabou de ser vendido por 13 milhões de dólares. O maior atrativo? Conteúdo gerado por usuários sobre os locais exibidos no mapa. Show heim?

Estabelecendo prazos

Como você estabelece um prazo para um novo job? Geralmente ele já vem estabelecido certo?

Se você trabalha em uma agência pró-ativa, em alguns jobs você terá a possibilidade de estabelecer seus próprios prazos e ainda por cima lucrar uma verba que não estaria planejada no seu orçamento anual. Parece bom, não?

Mas pró-atividade exige estudo, inteligência, inovação. Não basta chegar no cliente com uma idéia genial, 1 hora de powerpoints intermináveis... você consegue expor uma idéia em 20 minutos? você consegue seduzir um cliente em 20 minutos?

Como você faz uma venda? Com quem você negocia uma grande idéia? São diversos processos que devem ser estudados um a um.

Conheça a fundo o negócio, tenha um plano de negócios... tente exclusividade, marque reunião com quem realmente pode fechar o acordo.

Se você espera que um cliente te passe um job, provavelmente você nunca terá tempo para pensar em jobs que você estabeleça seus próprios prazos e tenha tempo e prazer para executá-los. Pense nisso.

segunda-feira, 5 de março de 2007

Novo x Velho - agências de publicidade

Uma pesquisa da Forrester Research nos EUA indica que a internet e as tecnologias digitais estao expondo as fraquezas das agências tradicionais. E, com isso, favorecem as especializadas, chamadas pelos anunciantes para ocupar espaços que suas agências nao conseguem preencher. Segundo o estudo, os anunciantes hoje vêem suas agências de propaganda como as menos habilitadas entre seus fornecedores quando precisam de serviços de marketing envolvendo tecnologia - internet, propaganda criada pelo consumidor etc. As agências especializadas foram procuradas inicialmente para construçao de sites, na epoca da bolha da internet. Hoje, oferecem expertise em tecnologia combinada à criaçao - o que ainda é um desafio para as tradicionais, diz a Forrester. Noticia do Media Post. 27/02 Blue Bus

domingo, 4 de março de 2007

Intervalo de filme

Esses dias estava no cinema e pensei o quanto é bom um intervalo pra recarregar a pipoca, ir ao banheiro depois de se esbaldar com um copão de refrigerante, namorar um pouco ou até pra tirar alguma dúvida sobre o cara misterioso de sobretudo...

Você provavelmente deve conhecer o Adsense e os novos programas de afiliados que estão surgindo pela internet: eles mostram anúncios de sites parceiros com base no conteúdo que está sendo mostrado na página do usuário.

E se esse conceito fosse migrado para a televisão? Vários filmes publicitários sendo exibidos de acordo com a programação que o telespectador estivesse assistindo. Talvez com a televisão digital isso seja possível.

Com isso, teríamos o seguinte cenário:

- Publicidade atingindo um alvo mais específico. Se a pessoa está assistindo o programa, provalvelmente ela tem um certo interesse no assunto. Nada mais apropriado, certo?

- Isso geralmente acontece com a copa do mundo, ou em eventos maiores, mas a repetição dos mesmos patrocinadores o tempo inteiro acaba tornando essas empresas parte da programação e a repetição acaba deixando esses anúncios invisíveis.

- Maior produção para as agências. Os anúncios teriam que ser cada vez mais específicos e poderiam ser veiculados no esquema de afiliados. A veiculação poderia ser cobrada nos formatos de "custo por exibição".

... Agora, você deve estar pensando: E com a chegada do TiVo e serviços afins? Na teoria o TiVo deve reduzir a visualização de propagandas na TV, mas isso é tema para um outro post. Não vamos estragar um bom brainstorm, certo?

Como aprovar um layout?

Já trabalhei em diversos locais em que a direção de arte é um problema. Quem faz a direção de arte na sua empresa, agência de publicidade, produtora?

Já conheci muitos micreiros capazes de fazer alguma criação interessante, mas o resultado nunca é tão bom quando não é feito por alguém com todo o tipo de influência, observador, exigente, cuidadoso com os detalhes e criativo.

A idéia geralmente é boa no papel. Ouvi muitas vezes: "a idéia era até boa, mas a solução não ficou como eu estava imaginando...".

Como conciliar o que o cliente imagina com o que ele vê?

- Conhecer os gostos do cliente é fundamental: você pode até justificar que o gosto da pessoa não vai ao encontro dos valores da empresa, que a linha de comunicação é "x" ou que o público-alvo não vai entender a campanha da forma que o "muchacho" quer. No final das contas, se ele não gosta de verde, não adianta apresentar verde, a não ser que ele seja um ser superior, isento de opinião pessoal, o que, na minha humilde opinião, não acontece no mundo real.

- Fazer um draft, rascunho, story board ajuda: sempre ajuda e você não gasta horas procurando uma imagem e photoshopando horas e horas um rosto bonito.

- Muita conversa: se você acha que 1 reunião é suficiente para entender uma pessoa, você deveria ir naquele programa do SBT que você conversa 1 minuto com uma pessoa, dá um "beijo de cinema" (como o Celso Portiolli diz) e ainda leva 200 reais. Converse, questione, mostre referências, fotos, músicas... tudo pra entender um pouco mais da pessoa que te passa um briefing.

- Apresente 1 versão. Só uma de cada vez! Mesmo que tenha 10. Se você mostrar 2, vai ter que fazer mais uma, misturando as duas apresentadas, com o "melhor de cada uma"... mesmo que elas sejam completamente diferentes e tenham propósitos diferentes também.

... acho que seguindo esses passos talvez você precise de menos inspiração, menos sorte e sofra de menos frio na barriga no momento da apresentação de um layout.

Ressurgimento dos jingles

Faz algum tempo que tenho visto novos jingles surgindo por aí. Eles nunca morreram, é certo, mas havia uma certa tendência por aí de optar sempre por spots de rádio burocráticos e tediosos.

Começa com uma brincadeirinha aqui, um efeito sonoro ali, uma assinatura e lá se foram 15 segundos de puro tédio... nada como ficar contagiado com um bom jingle...

cantar o Maxflex, o Zatar e uma série que surgiu nesses últimos tempos.

Espero que os spots fiquem cada vez mais raros e que o pessoal criativo volte a trabalhar nos bons jingles. Senão vamos acabar acabando com o fantástico programa do Lula Vieira: os jingles inesquecíveis, da CBN.

História da publicidade

Se fizermos uma busca pelo termo história da publicidade no Google, encontraremos uma série de resultados. Isso comprova que a história existe para qualquer tipo de assunto, seja história da cadeira, história da carochinha ou história pra boi dormir...

se até história da propaganda vira tema de discussão, todo e qualquer assunto pode um dia virar macarrão.

mas até encontramos coisas interessantes, a história das coisas geralmente acompanha o momento histórico em que se vive... a linguagem, os desenhos, as formas utilizadas retratam a sociedade do momento.

da ingenuidade do "Aqui tem de tudo" até os anúncios com mulheres superstars quase sem roupa vendendo cerveja.

a publicidade mudou muito... acho que até a sociedade moderna deva ter surgido a partir dos anúncios publicitários...

o que você acha?

O poder da palavra

Buscamos palavras em cada canto. É no dicionário, nos livros, nas músicas, nas pessoas, nas notícias, no cardápio... a cada dia vemos uma nova forma de ditadura, a ditadura da palavra.

Se não está escrito em nenhum lugar provavelmente é porque não existe. Qual o significado da palavra?

Os termos definem o início de uma conversa, de uma negociação, de um namoro. Uma palavra mal colocada também acaba com tudo isso.

Você sabe escolher bem as palavras? cada uma dessas linhas escritas terá um propósito.

Cada palavra bem colocada valerá um ponto. Vamos ver até onde vai esse jogo.

 
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