Chegou na minha caixa hoje e, como um adorador dos espaços brancos, gostaria de compartilhar esse anúncio do McDonald´s promovendo o seu "large coffee". A princípio, como o anúncio de baixo, gera certa estranheza, mas achei muito bem resolvido e inteligente a forma que ele causa curiosidade e deixa a gente olhando um tempão pra ele.
A Renault está lançando um modelo do Scenic com o PSP, o anúncio que estão utilizando é este aí do lado. Não é sexy, não é estranho... mas causa estranheza.
Um trabalho bem feito não é simplesmente fazer uma print de uma tela. Tem muita criação e transpiração em torno. Vejam que produção interessante.
Seguindo a sugestão do Felipe Moura, algumas linhas sobre marketing político:
Particularmente sempre achei um pouco confusa a idéia de marketing político. Se formos pensar na política como uma atividade que não é exatamente um serviço ou um produto, e sim uma atividade cívica em que um representa muitos, não sei se é correto atribuir conceitos de mercado e competitividade para uma atividade que deveria ter como preceito básico a igualdade de oportunidades numa provável candidatura.
Atualmente, sei que é uma prática comum, sei que quem pratica vence eleições (e perde também), mas até que ponto isso é bom para a população?
Um marketeiro político segue alguma ideologia de algum partido? Ou segue a ideologia do mercado numa campanha política em que o retorno sobre o investimento são votos no final da eleição? Ou é o dinheiro ou a troca de favores que será possível com determinada pessoa no poder?
O candidato, no final das contas, é um sujeito virtuoso, capaz, realizador, representativo de um grupo, ou é um produto sem direito a recall?
Um candidato que se transforma em um produto, no final das contas é caro e irresponsável com a imagem de "ser político", pois desvirtua a profissão. Aliás, candidato é uma profissão? Ou um cargo?
Hoje em dia qual é a criança que sonha em ser um político? Pra mim, campanha política é como o marketing viral. Tem que ser no boca a boca.
Fugindo um pouco do tópico de publicidade e propaganda, hoje estava ouvindo a radio sobre um concurso que estava nos correios e uma candidata não havia conseguido se inscrever por alguma restrição.
... enfim, o caso em si não importa muito. O que importa realmente é que a pessoa pode até ter buscado a justiça ou a própria instituição dos correios, mas o que realmente resolveu, foi ela ter buscado a rádio e hoje a pessoa está inscrita no concurso para uma vaga de estágio.
seria interessante termos um estudo de uma porcentagem de quantos casos são resolvidos quando a justiça é envolvida e quantos são resolvidos com a mídia. Minha impressão é que as empresas têm se sensibilizado mais quando o problema é levado abertamente para a opinião pública.
em 1 hora ouvindo o rádio foram pelo menos 3 casos. Esse citado acima, outro do fox que mutila os dedos e outro da matel que não reembolsou algumas pessoas pelo recall das bonecas com material tóxico.
agora, refletindo um pouco mais sobre a questão: é muito mais fácil ligar para um telefone do que passar por todos os processos burocráticos para se resolver uma questão via meios legais (infelizmente).
Agora sim, há uma luz no final do túnel para aumentar a concorrência no mercado de busca e evitar a hegemonia do Google.
Microsoft faz oferta para compra do Yahoo:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u368855.shtml
Segundo o Google, isso poderia gerar um monopólio:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u369539.shtml
Se você não viu ainda, tem um vídeo (em inglês) que fala sobre a hegemonia do Google e a teoria da conspiração por trás de cada ação do buscador gigante:
Ontem tivemos um comentário com mais algumas dúvidas, vou aproveitar o final de feriado pra jogar algumas idéias:
1) Quando escolhi fazer o curso de publicidade e propaganda, estava em dúvida como muitos outros que se encontram nesta mesma fase. Escolhi pois gostava muito de música, cinema, fotografia, artes em geral, manifestações artísticas, mas não me identificava com o típico artista, e também não tinha um dom artístico (não sabia desenhar, pintar, esculpir...).
Criatividade é um conceito bem vasto e subjetivo e acredito não ter sido esse o motivo de ter escolhido esse curso. Existem pessoas com o dom das idéias, mas nenhuma idéia surge sem um estímulo. Seja uma experiência anterior, uma necessidade qualquer... então quem vive mais é mais criativo? talvez... Se você acorda e vai para o trabalho ou escola e segue sempre o mesmo caminho, e tem uma outra pessoa, com a mesma idade, mesma turma, e vai sempre por um caminho diferente, quem (teoricamente) é mais criativo?
Na escola, aprendemos uma série de receitas para resolver um problema matemático, talvez existam mais formas de resolver este mesmo problema. Você estaria interessado nessas outras formas?
2) Na faculdade você pode aprender muitas coisas, entre elas, como funciona o processo criativo. Mas pode aprender muito sobre negócios, sobre processos criativos, ter aulas de filosofia, antropologia, psicologia do consumidor, pesquisa, merchandising, metodologia de pesquisa, além de conhecer uma porção de gente e ter a oportunidade de formar uma boa rede de contatos profissionais.
Você não é obrigado a fazer uma faculdade pra exercer essa profissão, mas acredito que você tenha muito a aprender se fizer essa opção.
3) O curso não é só de criação, existe espaço para vários perfis de profissionais, mas cada vez mais (independente do curso que você optar) a criatividade tem sido uma competência muito importante para ser considerada. Mesmo pra atividades extremamente repetitivas, há espaço para a criatividade. Um "carimbador de envelopes" profissional, pode criar uma forma nova de fazer seu trabalho, representando maior produtividade pra empresa e melhoria do processo.
Como disse ali em cima, criatividade é um conceito bastante subjetivo. Faça sua escolha, mas independente dela, procure ter experiências variadas, ler bastante, frequentar cinemas, teatros, shows de música, leituras, lançamentos de livros, exposições de fotos, mostras publicitárias... e, para saber mais sobre o curso, sugiro que leia também esse post aqui: Publicidade à distância
